Em 1944, Ênio de Freitas e Castro, membro da Associação Rio-Grandense de Música, enviou uma carta a Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, do Centro de Pesquisas Folclóricas ligado ao governo gaúcho, em que afirmava: "Temos, porém, de orientar mais os trabalhos para o que for genuinamente rio-grandense. Essa questão dos negros talvez não esteja nesse caso. Segundo me declarou o secretário da Educação, o seu ideal é a defesa da cultura 'luso brasileira'. E por estar a pesquisa de folclore proposta dentro desse ideal é que ele aceitou. Enfim, depois de iniciados os trabalhos, poderemos ver o que mais convém".
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