Linha, traço e risco. Uma trindade para a liberdade de expressões guardadas em um dos lugares mais estigmatizados pelas sombras: o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. Nesse ambiente em que a ignorância considera improvável para a arte, uma exposição expressionista abre as portas nesta terça-feira (10). São trabalhos de internos do IPF que vêm sendo desenvolvidos desde junho com supervisão do artista plástico Aloizio Pedersen, idealizador da oficina Artinclusão, projeto em andamento também na Escola Estadual Padre Reus e na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase) há quatro anos. Esta será a primeira demonstração ao público dos efeitos da arte no cotidiano e na saúde dos que estão no IPF e quiseram, por vontade própria, aventurar-se em papéis, tintas, pincéis e telas.
Arte expressionista
Instituto Psiquiátrico Forense faz exposição de obras produzidas por internos
Trabalhos vêm sendo desenvolvidos desde junho em uma oficina idealizada pelo artista plástico Aloizio Pedersen
Bruna Porciúncula