Está ocorrendo um racionamento na venda de gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. O problema é registrado em várias regiões do país e chegou ao Rio Grande do Sul.
Há falta de GLP nas distribuidoras, o que chega a provocar filas de caminhões. E, quando abastecidos, os veículos estão recebendo cerca de metade do que foram buscar, informa o Sindicato dos Revendedores do Rio Grande do Sul.
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A orientação das distribuidoras para os revendedores é atender preferencialmente o consumidor residencial e institucional, como escolas. Atacadistas, como postos de gasolina, ficam para depois na lista de clientes.
Outro impacto deve ocorrer no preço em breve. Parte do gás consumido no Rio Grande do Sul tem sido trazido do Paraná via rodoviária, o que encarece o frete. Tradicionalmente, o gás é pego na Refap, em Canoas. O Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul) não recebeu posicionamento oficial sobre o motivo.
– Falam em contaminação do gás em uma refinaria, mas há diversas versões. Entre elas, a dificuldade de acesso do navio a Canoas ou mesmo contenção da importação. Não há posição oficial da Petrobras – diz o presidente do sindicato, Ronaldo Tonet.
Em nota, a Petrobras informou "que as entregas de GLP em Canoas estão normais e que está cumprindo a cota de entrega programada, para o mês, junto aos seus clientes. A informação sobre uma possível contaminação do produto na refinaria não procede".