A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) vai se reunir logo após o carnaval para debater, entre outras questões, o acidente com o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti, que deixou pelo menos 20 vítimas na primeira noite do Carnaval, das quais três em estado que inspira cuidados. A agremiação abriu o desfile das escolas do Grupo Especial, na Marquês de Sapucaí.
O diretor de Carnaval da Liesa, Elmo José dos Santos, afirmou nesta segunda-feira, que cada escola vai fazer um relatório de sua passagem no Sambódromo e o plenário da Liga tomará as medidas necessárias para que isso não volte a ocorrer.
– Nós fazemos um balanço de tudo o que ocorreu e o plenário procura dar um contraveneno nas coisas erradas que ocorrem – afirmou.
Perícia constata roda danificada em carro alegórico que feriu 20 pessoas na Sapucaí
Acidente com carro alegórico deixa 20 feridos no Rio
Elmo Santos reiterou que a Liesa está sensibilizada e solidária com as vítimas. Lembrou, porém, que no momento do acidente, estava chovendo, o que propiciou que a roda maluca do carro alegórico fosse escorregando para um lado, o que dificultou a manobra para fazer a curva em direção à entrada na Marquês de Sapucaí. Além disso, ficam pessoas no meio da pista, "que também não deveriam estar ali, principalmente próximas à grade, porque não tem nem para onde correr na curva do carro".
A diretoria da Liga vai conversar para que o incidente não se repita. Uma das ideias é impedir que o público tenha acesso a esse local, onde os carros alegóricos se posicionam, "principalmente do lado do Setor 1, que não tem nem calçada. Ali é o lugar onde o carro faz a curva. É um risco desnecessário que as pessoas correm quando, na verdade, deveriam estar em cima da calçada, do outro lado".