O aposentado Astolfo Augusto Siedler da Conceição, 67 anos, nem precisa dar nome e sobrenome para ser identificado entre os 18,4 mil habitantes de Arroio Grande, no sul do Estado. Ele é o "Seu Astolfo" – uma das apenas 15 pessoas com esse nome identificadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo de 2010 no Rio Grande do Sul. Em todo o Brasil, são apenas 411 Astolfos, conforme o inédito levantamento Nomes do Brasil, divulgado hoje.
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No levantamento, o instituto somente apresenta nomes que aparecem 20 ou mais vezes no território nacional, 15 vezes em um Estado ou 10 vezes em um município. Os Astolfos, portanto, estão no limite desses dados: um homônimo a menos e o nome sequer apareceria nas estatísticas estaduais.
De sua casa no centro da cidade, o Astolfo de Arroio Grande relembra, em entrevista feita por telefone, as origens de seu nome – e conta que jamais encontrou um homônimo. Confira:
Que tal ser um dos únicos Astolfos do Estado?
É um nome raro, né? (risos) Nunca encontrei ninguém com meu nome.
Por que seus pais decidiram batizá-lo assim?
Meu pai era advogado, e resolveu homenagear um colega de Minas Gerais que também tinha esse nome. Tem até uma cidade lá que leva o nome dele, Astolfo Dutra. Aliás, o nome do meu pai também não é mais muito comum: Augustinho. Hoje o pessoal coloca só Augusto, né? Mas não Astolfo! (risos)
O senhor tem filhos? Quais os nomes deles?
Não, sou solteiro. Também não pensei em que nomes daria, se por acaso tivesse. Mas não teria problema em colocar algum nome estranho. Nunca tive problemas por ser Astolfo.
* Zero Hora