Se você acha seu nome comum, bem, talvez ele até seja. Agora se você se chama Maria ou Jose, pode ter certeza de que não será o único ao virar para trás quando for chamado em meio a uma multidão. Segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses são os nomes mais frequentes entre os brasileiros: havia 11,7 milhões Marias e 5,7 milhões de Joses registrados até o Censo de 2010. A pesquisa não considerou acentuação e outros sinais gráficos.
O estudo observou 130.348 nomes diferentes na população brasileira, 63.456 masculinos e 72.814 femininos – sendo que há nomes comuns aos dois sexos e apenas o primeiro nome foi considerado. As informações disponibilizadas estão organizadas por sexo, para Brasil, unidades da federação e municípios. A busca, disponível no site do IBGE, pode ser feita de forma geral ou por um nome específico.
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O levantamento também aponta os nomes mais frequentes até 1929 e por década de nascimento a partir de 1930. Dessa forma, é possível observar, através dos dados, os nomes que entraram e saíram de moda e aqueles que se mantiveram populares ao longo das décadas.
Nos anos 2000, por exemplo, Maria ainda lidera entre os nomes femininos: 1.111.301 pessoas foram registradas assim na primeira década. Já entre os homens, José deu lugar a João, que teve 794.118 registros. Por outro lado, ganharam popularidade nomes menos convencionais, como Caua, Rian, Enzo, Kailane e Sophia. Em relação à década anterior, foram registradas 81.184 pessoas a mais com o nome Cauã, 69.347 pessoas a mais com o nome Rian e 41.968 registros a mais para Enzo. Entre as meninas, 22.420 receberam o nome de Kailane e 19.226 de Sophia.
O projeto Nomes no Brasil baseou-se nas listas de moradores dos domicílios em 31 de julho de 2010, data de referência do Censo 2010. Foram registrados obrigatoriamente o primeiro nome e o último sobrenome de todos os moradores do domicílio.
As variantes dos nomes foram contabilizadas distintamente. Ou seja: nomes como Ana ou Anna, Ian ou Yan, Luis ou Luiz, entre outros, foram levados em conta, com a grafia original da coleta. Não foram previstos sinais como acentos, cedilha, trema e til.