No assoalho do carro, um Corsa Sedan prata meio judiado, um par de sandálias de salto anabela repousa em frente ao banco do carona. Desde que começaram as obras no Estádio Beira-Rio, há dois anos, os sapatos que a vice-presidente do Internacional, Diana Oliveira, gosta de usar não saem do carro quando ela estaciona no clube. Calças e botas são o uniforme para que possa circular por entre os trabalhadores, as máquinas, as estruturas e a poeira da construção. Mas Diana não se queixa. Aliás, não está nem aí para a elegância do calçado. A realização pessoal e profissional que conquistou ao liderar a principal empreitada do Rio Grande do Sul para receber a Copa do Mundo, em junho, compensa qualquer outro tipo de vaidade. Primeiro como integrante da Comissão de Obras do clube e, depois, como a terceira pessoa na hierarquia do Inter, a arquiteta de 36 anos realizou seu sonho. Seu e de todos os outros colorados, engenheiros, arquitetos, homens, mulheres. Aceitou um desafio gigantesco. E venceu.
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