Patriarca da família Jackson, Joe Jackson morreu nesta quarta-feira (27), aos 89 anos. Segundo o site TMZ, ele estava hospitalizado desde junho para tratamento de um câncer terminal. A família esteve ao lado dele em todos os momentos da internação.
"Fontes da família indicaram ao TMZ que Joe faleceu às 3h30min, em Los Angeles", escreveu o site especializado em celebridades. "Joe havia sido hospitalizado em junho com um câncer em fase terminal", prosseguiu.
Pai de Michael Jackson (1958-2009), Joe lutava contra problemas de saúde há algum tempo. Em 2015, teve três infartos, sendo que precisou implantar um marcapasso. Naquele ano, em passagem pelo Brasil, Joe chegou a ser internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de um suposto Acidente Vascular Cerebral (AVC). Dias atrás, em sua conta no Twitter, ele fez uma postagem em que deu a entender que sua hora estava chegando:
"Eu vi mais amanheceres do que ainda tenho para ver. O sol nasce quando chega a hora e, goste você ou não, o sol se põe quando chega a hora", escreveu ele.
Foi Joe quem gerenciou a carreira do grupo The Jackson 5, e depois de Michael e Janet Jackson como artistas solo. Porém, seu relacionamento com os filhos nunca foi dos melhores. Chamado no meio musical de "o velho Jackson", Joe foi apontado pela imprensa americana como um pai que abusava dos filhos, principalmente de Michael, que virou uma estrela do mundo pop.
O próprio cantor chegou a dar declarações dizendo que o pai era agressivo; por outro lado, que sua rigidez contribuiu para que alcançasse o sucesso. Joe reconheceu os erros, mas nunca se desculpou. Pelo contrário, sempre considerou seus métodos justificados.
— Estou contente de ter sido duro. Isso os manteve fora da prisão — disse ele em entrevista ao programa da Oprah, em 2010.