Um juiz americano autorizou na quarta-feira a nomeação de um administrador para os bens do falecido astro da música pop Prince, rejeitando as objeções de um detento que alega ser filho do músico. O juiz Kein Eide, de um tribunal do condado de Carver, na região de Minneapolis, disse que o administrador deverá adotar "todas as medidas prudentes para obter rentabilidade" dos bens do artista, enquanto se estabelece as pessoas que são os herdeiros legais.
O magistrado reconheceu a necessidade de nomeação de um administrador ao destacar que é pouco provável que todas as questões legais sobre os herdeiros de Prince sejam resolvidas antes de dois meses.
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Prince, que morreu em 21 de abril aos 57 anos, vítima de uma overdose acidental de analgésicos, não deixou testamento nem filhos reconhecidos. A família havia contratado a empresa Bremer Trust para administrar os bens, enquanto a justiça define a divisão da herança entre uma irmã e cinco meios-irmãos.
A nomeação do administrador havia sido bloqueada por Carlin Williams, de 39 anos e atualmente detido em uma penitenciária do Colorado, cuja mãe afirmou que seu filho é fruto de uma relação sexual com Prince em um hotel em 1976. Williams é uma das duas pessoas que pediram à justiça ser reconhecidas como possíveis herdeiros de Prince. A outra é Brianna Nelson, que afirma ser a única filha sobrevivente de Duane Nelson, um dos meios-irmãos do artista.
Duane Nelson, que morreu em 2011, trabalhou durante algum tempo na segurança do cantor, mas os dois acabaram se afastando. A Bremer Trust informou em maio que solicitará exames de DNA a todos que alegam ser herdeiros, que os próprios devem custear, para provar o parentesco com Prince.
* AFP