É importante falar sobre o desempenho do Inter nos jogos da temporada. Antes mesmo das enchentes o time já não estava em seu auge técnico. A falta de boas atuações fez o clube sair precocemente do Campeonato Gaúcho e conseguir apenas uma vaga nos playoffs da Sul-Americana. É pouco por conta de todo investimento que foi realizado pela direção.
Se dentro de campo as coisas não estão funcionando da forma que esperamos, a parte da torcida está sendo feita. Como sempre. A festa proporcionada pelos colorados em Caxias do Sul mostra como essa torcida carrega o Inter em todo e qualquer momento. Por horas o Alfredo Jaconi e seu entorno se tornaram em um clássico dia de jogo no Beira-Rio. As ruas da Serra eram um mar vermelho.
O ambiente do jogo deixou claro que por 90 minutos estavam todos dispostos a deixar de lado a falta de confiança no elenco. O mais importante é o reencontro do Inter com o Rio Grande do Sul. Tem um simbolismo atuar em solo gaúcho após todos os acontecimentos.
Pra cima, Rio Grande!
O futebol não é a principal prioridade do Estado. Longe disso. Mas ele significa o retorno do mínimo de entretenimento e alegria do povo gaúcho. Sabemos da ligação diferenciada que temos com os times daqui, principalmente em relação à dupla Gre-Nal.
O Inter jogar em solo gaúcho é reascender uma das coisas que faz parte da nossa rotina como gaúcho. É um dos pilares mais lembrados quando pensamos em Rio Grande do Sul. E será assim também quando for a vez da torcida gremista reencontrar seu time.
Aos poucos, vamos revisitando hábitos do cotidiano. Essa retomada sempre acompanhada pelo desejo de ajudar quem precisa e fazer o Rio Grande do Sul se reconstruir. É nesse sentido que caminha a campanha “Pra cima, Rio Grande!” do Grupo RBS.