Ignorando as ameaças de um grupo da extrema-direita uruguaia, Jair Krischke desembarca em Montevidéu na próxima terça-feira. Sob a proteção da OEA.
O gaúcho é uma das 13 pessoas envolvidas na investigação de crimes da ditadura que imperou no país entre 1973 e 1985 e mencionadas numa lista de alvos a serem mortos por radicais de uma facção chamada Comando General Pedro Barneix.
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Krischke está no país vizinho para participar do lançamento do livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, do jornalista Luiz Cláudio Cunha.
A edição em espanhol irá mostrara os uruguaios, pela primeira vez, uma foto que só leitores de ZH conhecem.
A imagem, de 1983, mostra o reencontro de Lílian Celiberti coma filha, ao ser libertada da prisão de Punta de Rieles após cinco anos de cárcere sob a ditadura uruguaia.