O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Após uma semana como presidente interino, o governador Eduardo Leite assumiu oficialmente a presidência nacional do PSDB. O ato foi formalizado em uma reunião virtual na quarta-feira (1º), quando Leite esteve em São Paulo. Nesta quinta, entrou em vigor a resolução que dissolveu a antiga comissão executiva do partido.
Leite passa a comandar o PSDB liderando uma executiva provisória com data para expirar: 31 de março, quando ocorre a convenção nacional. Já registrado no Tribunal Superior Eleitoral, o órgão tem dois vice-presidentes, que são os outros dois governadores tucanos: Eduardo Riedel (MS) e Raquel Lyra (PE).
O secretário-geral do partido será o deputado mineiro Paulo Abi-Ackel, que está no quinto mandato e é fiel aliado de Aécio Neves. Outros dois caciques tucanos estão na composição: os ex-governadores Beto Richa (PR), hoje deputado federal, e Marconi Perillo (GO).
O diretório de São Paulo, que quase sempre liderou o partido nas últimas décadas, tem apenas um representante na nova executiva. Trata-se de Paulo Serra, prefeito de Santo André, que apoiou Leite nas prévias presidenciais do partido em 2021.
Completam o grupo os senadores Izalci Lucas (DF) e Plínio Valério (AM), o deputado Adolfo Viana (BA), o presidente do Instituto Teotônio Vilella, Pedro Cunha Lima (PB), e a ex-deputada Aspásia Camargo (RJ).
Neste momento, não haverá mudança nos diretórios estaduais tucanos. De acordo com a assessoria do PSDB, as convenções do partido nos Estados devem ocorrer em maio, antes do encontro nacional que deve referendar a manutenção de Leite na presidência.