Repete-se com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, o mesmo processo de fritura que antecedeu demissão do ministro Gustavo Bebianno, o primeiro a cair no governo de Jair Bolsonaro. Vélez está sendo fritado em praça pública, mas não pede o boné.
No dia 27 de março, em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro foi questionado sobre os problemas que se acumulavam no Ministério da Educação. Respondeu:
– Temos que resolver a questão. Vamos ter mais uma conversa com o atual ministro e vamos ter que decidir a questão da Educação, porque, realmente, não estão dando certo as coisas lá.
A jornalista Eliane Cantanhêde anunciou na Globonews que o presidente havia decidido demitir Vélez. Às 22h23min, Bolsonaro postou um desmentido no Twitter:
Nesta sexta-feira (5), na conversa com jornalistas, o presidente reafirmou:
– Nós vamos resolver até segunda-feira a situação da Educação. Segunda-feira é o dia do “fico” ou do “não fico”. É como uma relação entre duas pessoas. Na segunda a gente decide se vai colocar aliança que está na mão direita na mão esquerda ou se vai para a gaveta.
Em Campos do Jordão, Vélez mostrou surpresa e disse que não pedirá demissão:
– Eu, pessoalmente, não tenho notícia disso. Pergunta a quem é de direito, quem falou isso. Eu pretendo participar do fórum e não vou entregar o cargo.