A investigação da Polícia Federal que culminou com a prisão do empresário Vinícius Pellenz, dono da transportadora Irapuru (560 carretas e 15 filiais), reforça o que desde o início da greve dos caminhoneiros era uma forte suspeita das autoridades: a prática criminosa de locaute, já registrada em greves de motoristas de ônibus. Sem a participação das empresas a greve teria ocorrido, como em 2015, com transtornos nas estradas, mas não teria parado o país.
Lado sombrio
Locaute e exploração política maculam a luta dos caminhoneiros em greve
Polícia Federal comprovou práticas criminosas que teriam sido patrocinadas por empresários do setor de transporte, como a coerção de motoristas e o dano ao patrimônio