Terceira colocada na última pesquisa de intenções de voto do Datafolha, Marina Silva ainda não tem certeza sobre sua candidatura a presidente da República em 2018.
Vice de Eduardo Campos (PSB) na última eleição e alçada à cabeça de chapa após a morte do pernambucano, Marina ainda guarda receio pelos ataques dos quais foi alvo na disputa. Aos companheiros de partido, a ex-ministra de Lula pergunta como conseguirá sustentação com um partido recém-criado (Rede foi fundada em 2013), com apenas quatro deputados na Câmara e “sem praticar a política tradicional” de troca de favores.
Em Porto Alegre desde esta quinta-feira, Marina teve encontro com o ex-senador Pedro Simon, seu amigo, guru e admirador. Na conversa com o deputado João Derly, quis saber detalhes da situação do Rio Grande do Sul. Fez perguntas sobre a dívida, a crise das finanças e falta de segurança.
Nesta sexta-feira, Marina participará de um debate sobre sustentabilidade na Unisinos, em São Leopoldo. No Sábado, falará sobre o cenário político e as eleições, em encontro com militantes.
João Derly disse à coluna que a Rede está buscando uma personalidade de fora da política para disputar o Piratini. A tendência, no entanto, é de fechar aliança com legendas de centro.