Hoje não quero falar da tristeza de não poder abraçar meu pai, nem da dor sem fim destes 16 meses de ausência. Quero falar de momentos mágicos que revivo quando bate a saudade. São cenas tatuadas na memória desde a primeira infância, quando o mundo era um conceito abstrato, que chegava pelas ondas do rádio. O nosso mundo concreto era feito de gente conhecida, plantas, bichos, rios, nuvens, cheiros e superstições.
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