O Botafogo se fez campeão da América pela primeira vez na sua história. E precisou mais do que jogar bom futebol. A expulsão do volante Gregore, com menos de um minuto de partida, deixou a inferioridade numérica para o time carioca em todo o jogo.
Mesmo com 10 jogadores em campo deu aula de futebol no primeiro tempo e saiu com a vitória de 2 a 0. Teve azar que logo no inicio da segunda etapa, o atacante Vargas fez um surpreendente gol de cabeça. Com isso o Atlético voltou para o jogo. Restou ao Botafogo se defender. Recuando linhas na tentativa de manter o escore, foi pressionado durante todo este tempo. Só Vargas perdeu dois gols claros.
Só que os jogadores do Botafogo foram heroicos e ainda conseguiram, com Júnior Santos, um terceiro gol. Nunca tinha assistido a uma decisão de título tão grandioso e importante na qual um time perdeu, por expulsão, um dos seus jogadores com menos de um minuto de partida. Vitória consagradora. Consagradora também foi esta final.
Foram 40 mil brasileiros que atravessaram a fronteira, vindos de Minas ou do Rio de Janeiro, para assistir ao grande jogo. O futebol venceu. Por técnica ou por muita vontade, por muita luta, por heroísmo.