O gol de Alan Patrick nos devolveu a beleza que é um gol de falta. Por aqui, nem Grêmio, nem Inter e nem Juventude, nossos times da Série A, estavam nos brindando com esta possibilidade. Coube ao capitão colorado o fim desta inércia.
Uma falta cinco passes longe do risco da grande área. Na bola, Alan Patrick e Bruno Tabata. A impressão era que o melhor ângulo era de Tabata. Mas quem chutou foi o capitão colorado.
Ele bateu em curva. A bola passou por cima da barreira e foi lá na junção dos postes. O goleiro se atirou num salto felino, mas insuficiente para deter a bola. Não tinha como.
A precisão foi suíça, capaz de causar inveja a um fabricante de relógios do país europeu. Um golaço. Obra de arte. Espero que outros jogadores treinem para fazer coisas iguais ou parecidas.