O jogador mais titular do Inter é Palacios. Já vi Patrick sentar no banco de reservas, vi Víctor Cuesta sentar no banco de reservas no Gre-Nal decisivo do Campeonato Gaúcho. Vejo seguidamente Edenilson ser retirado. Vejo muitas coisas, mas só que ainda não se viu foi Palacios fora do time — só saiu quando foi expulso num jogo contra o Táchira, e no jogo posterior, cumprindo suspenção automática.
Ele tem 12 jogos pelo Inter. É um atacante que foi buscado pela direção do clube — certamente pagando bem caro por um jogador que é convocado para a seleção do seu país — para ser um dos ponteiros no modelo de jogo inovador.
De acordo com estudo feito pelo atento plantão e colunista da Rádio Gaúcha e de GZH, Marcos Bertoncello, Palacios não marcou nenhum gol e não prestou nenhuma assistência para seus companheiros em longas 12 partidas. É um jogador inútil até aqui, talvez vivendo um difícil período de aclimatação ao novo país em que vive e ao novo clube, o que pode acontecer com qualquer um.
Dá para entender, já que muitas pessoas afirmam que ele é um bom jogador. No entanto, como ainda não conseguiu ser protagonista, seria o caso de sair do time, como tantos jogadores importantes já saíram. Mas não é a atitude de Miguel Ángel Ramírez. Ele insiste com o jogador, que nada consegue produzir.
Agora, com Palacios convocado para a seleção do Chile, o time colorado pode ser arrumado em um jogo do Campeonato Brasileiro e um da Copa do Brasil. Não estou fazendo ironias em relação ao profissional, que me merece todo respeito. Só acho que a insistência do treinador com sua manutenção no time titular deixa o Inter capenga.
Um atacante sem gols e assistências em 12 jogos precisa sair do time. A seleção do Chile fará o que Ramírez não faz.