A Odebrecht rompeu fronteiras, disso sabemos.
Lembra dos tentáculos da maior construtora brasileira em especial na América Latina (além da África)? Começam, então, a surgir nomes, poderosos nomes.
Agora vem esta história, desde Buenos Aires: "operador brasileiro condenado por pagar subornos", como está definindo pelos argentinos, teria transferido US$ 600 mil (mais de meio milhão de dólares!!!) ao atual chefe da argentina Agência Federal de Inteligência (AFI), Gustavo Arribas, amigo próximo do presidente Mauricio Macri. Os pagamentos teriam sido feitos em cinco parcelas.
O nome do tal operador é Leonardo Meirelles, doleiro, condenado na operação Lava-Jato, ex-sócio de Alberto Youssef e, atualmente, delator premiado – com respingos na Argentina.
Meirelles era usado por Youssef para enviar dólares ao Exterior e disponibilizar moedas em reais no Brasil.
É o dono formal das indústrias de medicamentos Labogen e Piroquimica.
Precisamente, foram transferidos US$ 594.518 em conta na Suíça pertencente a Gustavo Arribas.
As transferências teriam ocorrido entre 25 e 27 de setembro de 2013.
Deputados de oposição já arregaçam as mangas para aprofundar as investigações.