Mil vidas valem mais do que uma. O título não poderia ser mais apropriado para o livro de memórias da lenda do cinema francês Jean-Paul Belmondo. Aos 83 anos e com mais de 80 longas-metragens no currículo, o ator, ícone nos anos 1960 do “charme viril à la française” e estrela do cult Acossado, decidiu contar pela primeira vez suas inúmeras vidas em uma autobiografia (Fayard, 320 páginas), lançada neste mês na França. Simultaneamente, saiu do prelo, pela mesma editora, um álbum de fotos de mais de 300 páginas com imagens retiradas de seu arquivo privado. Versátil nas telas, Belmondo diz que apreciava tanto protagonizar perigosas cenas de ação sem recorrer a dublês (como em O magnífico, quando chegou a quebrar o tornozelo) quanto atuar no improviso, sem texto, para o cineasta Jean-Luc Godard, o enfant terrible da Nouvelle Vague.
Toujour Paris
Autobiografia de Jean-Paul Belmondo foi lançada neste mês, na França
Ícone do cinema francês, ator reúne lembranças e histórias de sua vida em 320 páginas
Fernando Eichenberg