Sempre mantendo o baixo perfil sobre esse tema, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, falou, em entrevista para a imprensa brasileira, que, apesar das mudanças ocorridas no Brasil, com a entrada de Michel Temer na presidência do país, o governo é de continuidade, e as relações continuam normalmente.
Macri, que tinha ótima relação com a presidente Dilma Rousseff, sublinhou que pode trabalhar com o Brasil independentemente de quem esteja no poder.
- Brasil e Argentina estão acima da política conjuntural - disse ele.
Para não ficar tão isento de opinião, Macri disse que o ex-presidente brasileiro com relação ao qual sente mais afinidade é Fernando Henrique Cardoso.
Temer fará uma visita a Buenos Aires na próxima segunda-feira. Na pauta, a revitalização do Mercosul. Sobre os prováveis protestos contra o brasileiro, Macri se limitou a dizer que na Argentina há liberdade de manifestações.
Sobre a Venezuela, Macri disse que, caso este país não se adeque aos princípios democráticos do bloco, deve ser afastado e deixar de ser membro.
- O Mercosul seguiria adiante de uma forma mais fácil sem a Venezuela de hoje do que com essa atual Venezuela - disse ele.