O presidente do Grêmio surpreendeu a todos com a decisão de romper o contrato com Thiago Neves, mas agiu certo na proteção ao cofre do clube. Tal como tinha sido feito, o contrato de produtividade que o clube assinou com o meia era pavoroso para o Grêmio. Bastava assinar a súmula 20 vezes e o contrato que ia até dezembro deste ano se renovava automaticamente até o fim do outro ano.
Não contemplava o rendimento do jogador e furava o cofre. Romildo Bolzan agiu como gestor e este gesto também sinalizou ao grupo de jogadores e a Renato Portaluppi que o presidente está atento ao contexto e não vai passar batido pelo que entenda estar errado.
Atlético-GO x Grêmio
Se não em crise, em enorme turbulência, o jogo contra outro candidato ao rebaixamento exigirá de Renato Portaluppi criatividade para dar muito rápido repertório ofensivo ao Grêmio.
Quem pretenda ser campeão brasileiro não poderá, em hipótese alguma, deixar seis ou cinco pontos para trás contra equipes que só vão lutar para permanecer na Série A do Brasileirão. Os três perdidos contra o Sport são irreversíveis, mas nem o empate será bom para um Grêmio candidato à taça no armário neste campeonato.
Enquanto a direção procura reforços que deem volume ao elenco, embora alguns dos cogitados sejam apenas jogadores médios, o treinador terá que tirar mais dos que já estão aí. Para tanto, é fundamental que Renato não acredite em uma palavra do que disse depois da derrota quinta-feira (3).