Há ao menos dois nomes entre os indicados para o grupo temático de Minas e Energia da transição de governos são apontados como cotados para o ocupar a presidência da Petrobras a partir de janeiro.
A decisão pode até ter outro rumo, mas já existem especulações em duas direções.
Há grupos que apoiam o senador Jean-Paul Prates, que representa o Rio Grande do Norte mas é carioca, e a ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Magda Chambriard. Para o Ministério de Minas e Energia, um nome considerado é o de Maurício Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O grupo ainda tem o gaúcho Giles Azevedo, que comandou o CPRM, hoje chamado de Serviço Geológico do Brasil.
Prates vem ocupando muito espaço na transição, participando inclusive das primeiras conversas sobre a adaptação do orçamento. É formado em Direito (UERJ) e Economia (PUC-Rio). Atua há cerca de 25 anos nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais. Participou da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro), no final dos anos 1980 - fora de governos petistas, portanto. Em 1991, fundou a primeira consultoria brasileira especializada em petróleo.
Magda é mestre em Engenharia Química (Coppe/UFRJ) e engenheira civil (UFRJ), Especializou-se em engenharia de reservatórios, avaliação de formações e produção de petróleo e gás na hoje denominada Universidade Petrobras. É funcionária de carreira da estatal e foi cedida à ANP. Em 2012, assumiu a diretoria-geral e liderou a criação da Superintendência de Segurança e Meio Ambiento da agência.
Quem mais integra o grupo temático de Minas e Energia
- Anderson Adauto;
- David Barcelar;
- Fernando Ferro;
- Giles Azevedo;
- Guto Quintela;
- Ícaro Chaves;
- Jean Paul Prates;
- Magda Chambriard;
- Mauricio Tomasquin;
- Nelson Hubner;
- Robson Sebastião Formica;
- William Nozaki.