Começam nesta quinta-feira (8) as obras do PradoTech, parque tecnológico com 30 mil metros quadrados e ambição de abrigar 120 empresas-âncora e startups que criem até 5 mil empregos.
A iniciativa une a prefeitura de Gravataí e o Prado Bairro-Cidade, com investimento de longo prazo estimado em R$ 200 milhões.
Para quem estranha um parque tecnológico dentro de um bairro privado, Carlos Gerdau Johannpeter, presidente da Domus Urbanismo, explica que será um projeto construído a partir de muito acúmulo de experiência e que "fará sentido no médio prazo".
Tudo vai começar pela Casa das Startups, que deve ficar pronta no primeiro trimestre de 2022. Terá incubadora sob gestão da Unidade de Inovação e Tecnologia (Unitec) e abrigará a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia de Gravataí. A parceria envolve a presença forte de Susana Kakuta, diretora da Unitec, que vem atuando como parceira do PradoTech, diz o empresário.
Também será o canal de execução de projetos nas áreas de nanotecnologia, internet das coisas, inteligência artificial, energia e baterias, robótica e área biomédica. Detalha que parte dos R$ 200 milhões já está alocada. A prefeitura entra com uma parte, outra vem de investimento direto da Domus Urbanismo e outra, de investidores. Segundo Johannpeter, o trabalho do PradoTech será, ao mesmo tempo, o de uma sinfônica, muito planejado e bem executivo, e o de jazz, no sentido da cocriação.
– Existe todo um caminho de nanotecnologia que já estamos trilhando. Um subproduto disso será o grafeno, que já começa a se desdobrar, com a nossa empresa e outras. Buscamos escrever um capítulo importante na história do Rio Grande do Sul e do Brasil.