Não foi à toa que a média das projeções para o PIB deste ano declinou na última semana. O setor que corresponde ao maior peso na economia brasileiras ainda patina. Em maio, mês em que vários indicadores melhoraram, o melhor termômetro de serviços – de TI ao cabeleireiro – ficou estacionado. A variação de 0,1% ficou em território positivo, mas por detalhe, na comparação com abril. Em relação ao mesmo mês de 2016, ainda encara um recuo de 1,9% – menor do que quedas anteriores, mas ainda negativo.
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O dado liberado ontem pelo IBGE, na Pesquisa Mensal de Serviços , fez a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisar para pior sua projeção no volume de receitas do setor, de -3% para -3,6% para todo o 2017. A perspectiva é de que, daqui para a frente, deve melhorar, uma vez que o acumulado no ano até agora é de queda maior (4,4%), na comparação com mesmo período de 2016. Os serviços são apontados como os “penúltimos da fila” da recuperação. O último é o emprego.