A venda da participação que a Petrobras tinha na Guarani, fabricante de açúcar e álcool, chamou atenção para a aceleração da estratégia de sair do segmento de biocombustíveis, anunciada pela companhia em setembro. Na época, a direção avaliou que o negócio é mais agrícola do que energético.
Erasmo Battistella, CEO da BSBios, produtora de biodiesel à base de soja na qual a estatal tem metade do capital, afirma que, até agora, não há movimentos para a venda do ativo.
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Mas avisa que, se a Petrobras quiser passar adiante, os sócios gaúchos – ele incluído – têm interesse em comprar. Sobre a origem dos recursos, desconversa. Pondera que, primeiro, é preciso abrir as negociações.
Nos últimos dois anos, relata, o consumo de diesel e biodiesel caiu 20%, mas considera que o futuro da atividade tem "tendência de melhora". A partir de março de 2017, a mistura de biodiesel aumenta um ponto percentual ao ano até fechar 10% em 2019.