Uma das poucas certezas que se tem sobre a vida de William Shakespeare é a data da sua morte: 23 de abril de 1616. Todos os anos, são publicados no mundo mais de mil livros, ensaios, exegeses e ficções sobre Shakespeare, sem contar suas peças que continuam a ser encenadas e as adaptações para o cinema que continuam a ser feitas, mas contando as especulações sobre os detalhes obscuros da sua vida, como teorias sobre sua sexualidade (os sonetos teriam sido, todos, escritos para homens), sua vida conjugal (ele se vingara da infidelidade da mulher deixando-lhe como herança apenas a segunda melhor cama da casa) e seu trabalho (ele não seria o verdadeiro autor das peças, ele roubara a maioria das suas ideias, ele nem existira). Dá para imaginar o que será publicado agora, nos 400 anos da sua morte. A indústria shakespeariana estará a todo vapor em 2016.
Shakespeare
Rimas poderosas
Leia a coluna publicada na superedição de fim de semana de ZH