O que realmente te faz uma pessoa melhor é algo muito, mas muito simples: ficar feliz pelos outros... Não estou falando de inveja. Aliás, o professor Richard Smith, da Universidade de Kentucky, lá nos EUA, que é um estudioso do tema inveja, inclusive com livros sobre o assunto, diz que esse sentimento é de todos, e que faz parte da nossa sobrevivência. Se comparar é medir. E esse "medir" pode te impulsionar para fazer melhor, crescer.
O problema é quando a inveja toma conta do teu ser... Porque quando a inveja bate, a psicologia até tem atalhos para interromper. Cito alguns:
Se bateu a inveja... Se sinta grato com o que tem, com o que foi suado, com o esforço, com as amizades, com o lar, família etc.
Se bateu a inveja... Preste atenção que nossos valores não são do mundo externo. Aquela pessoa ali tem e eu não? Tá: eu preciso mesmo? Me fará feliz? Por que tenho que ser ela? (Essa dica vale pra quando você estiver nas redes invejando aquele influenciador).
Vixi, a inveja bateu quando você viu alguém com sucesso... Ótimo! Se inspire! Não inveje! Aprenda, repita, ou pelo menos tente. Mas a moral das história aqui é se inspirar.
A inveja bateu? Estatística. Sim, ela. Ser feliz não é só para o outro. Não é uma só felicidade no planeta. Felicidade não é roubar a do outro pra você. É criar a sua.
E o principal: ser feliz é momentâneo. Não é uma busca, um cume, um topo de montanha. E tem vezes que uma derrotazinha só colabora: pra aprender ou ter um gostinho melhor quando a vitória chegar.
Tipo isso aqui. Procurem na internet. Assistam comigo: Google e "povo de Santa Lúcia, Caribe, felicidade, Olimpíadas". O pequeno país nunca ganhou uma medalha. Aí chegou a final dos cem metros rasos feminina...
Todo mundo que aparece no vídeo explode pelo feito de Julien Alfred, que só tem 23 anos! Ela correu por 10 segundos e 72 centésimos e uma ilha não coube em si mesma de feliz.
Mas, Potter, eles estão felizes por um resultado esportivo. Essas pessoas ali só estão torcendo e é normal ser feliz com medalhas do seu país em Olimpíadas.
Não, não... Eu não tô falando da felicidade deles vibrando com a atleta. Eu tô falando de você ter ficado emocionado com essa festa na pequena ilha. E quem fica assim consegue momentos de felicidade muitas e muitas vezes na vida.