O Grêmio está livre da sombra do rebaixamento. Acabou a angústia da torcida e as sessões de terror rodada após rodada. O ano, na Arena, terminou.
Agora, chegou a hora de apertar o botão de reset de 2024 e começar de novo. O futebol do Grêmio precisa de novos processos, outros métodos de treinamento de dia a dia, ideias mais arejadas de futebol em campo e, principalmente, uma revisão profunda do grupo.
Há perfis de jogadores que não se encaixam com a alta competitividade exigida para encarar adversários bem mais robustos e endinheirados.
A primeira grande notícia do domingo (1º) é que os três pontos vieram no 2 a 1 sobre o São Paulo. Pareciam valer 30 e pesar uma tonelada. A segunda de que esse ponto final no Brasileirão abre a perspectiva de que um novo Grêmio surja com o raiar do Ano-Novo.
O ciclo de Renato nesta quarta passagem pelo clube está chegando ao fim. O momento reivindica uma oxigenação total no vestiário e nas suas rotinas estabelecidas pelo técnico. A torcida não merece o martírio de 2024. É preciso — e sempre será — ressalvar as dificuldades de uma temporada interrompida por uma enchente e todos os efeitos que ela trouxe na vida dos gaúchos.
O Grêmio foi uma dessas vítimas, ficando quatro meses sem estádio para jogar e viajando com todas as dificuldades que apresenta uma cidade com aeroporto improvisado na Base Aérea. Mas é preciso ressaltar também que não foi pela enchente que o Tricolor marcou mal, concedeu espaços na faixa central para todo mundo, teve opções erradas em campo.
Um time que leva mais de 100 gols nas duas últimas edições do Brasileirão tem problemas que vão além das dificuldades da enchente.
O próprio torcedor sabe disso. Há fragilidades demais neste Grêmio, há jogadores que precisam seguir seu curso e outros tantos que precisam ser buscados. Agora, chegou o momento de discutir tudo isso.
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