Há alguns meses, Grêmio e Inter ensaiaram um começo de conversa com Alex Sandro, lateral-esquerdo da Seleção na Copa do Mundo 2022 e livre no mercado com o fim do contrato com a Juventus. O diálogo esbarrou quando o staff do jogador colocou valores pretendidos. A Dupla agradeceu e seguiu seu rumo.
O Flamengo acaba de fechar com Alex Sandro. Pagará algo na casa de R$ 1,3 milhão mensal em um contrato até o fim de 2026. O vínculo pode ser prorrogado por mais um ano se ele jogar 50% das partias em 2026. Grêmio e Inter pagam isso para um centroavante, suando bicas, na contratação fora da curva.
O clube carioca já trouxe Michael, que o Grêmio tentou e desistiu pelos valores, negocia a compra de Alcaraz, argentino de 21 anos do Southampton, e está perto de trazer Gonzalo Plata, companheiro de Enner Valencia na seleção do Equador.
Milhões por uma peça
Só por Alcaraz, o Flamengo pagará 20 milhões de euros. Na conversão, R$ 122 milhões. Isso representa quase 25% do orçamento anual de Grêmio ou Inter. É negócio de padrão europeu e amostra de força do clube carioca. Afinal, foi buscar um jovem em atividade na Premier League.
Nesta janela, o Botafogo gastou 22,3 milhões de euros em Almada e 12 milhões de euros em Matheus Martins. Havia pago 20 milhões de euros em Luiz Henrique em janeiro. O que só mostra o mundo distinto em que vivemos. Descolamos demais, o campo só reflete isso.