Com duas eliminações/decepções em menos de 30 dias, o ano de 2022 segue, e é hora de olharmos apenas para a frente. Isso, claro, considerando que os episódios negativos sirvam de parâmetro para o que não se deve repetir daqui para frente.
O sorteio de sexta-feira (25), que definiu nossos adversários na Sul-Americana, apresenta longas viagens e adversários que não são — pelo menos na "grife" — da primeira linha do futebol do continente. E é justamente aí que mora o perigo.
O histórico recente do Inter apresenta eliminações para times muito, mas muito mesmo, inferiores tecnicamente ao nosso. E não há mais espaço, nem paciência da torcida, para isso. Mesmo que a "Sula" não seja o torneio mais importante do continente ela é, sim, um título continental e deve ser encarada com total seriedade.
Temos o Brasileirão, também, e queremos ficar bem colocados, mas, com um bom planejamento e foco, vejo boas chances de irmos longe na Sul-Americana e voltarmos a conquistar um grande título. No entanto, isso tem de começar, literalmente, do começo. A fase de grupos conta com quatro times e apenas o primeiro lugar da chave se classifica.
Ou seja, se o time pensar em entrar com o espírito parecido com o que entrou contra o Globo ou contra o Vitória, no ano passado pela Copa do Brasil, vai ser eliminado de novo. Mas estou com um pressentimento de que esse grupo atual vai dar boa resposta. Tem muitos jogadores recém chegados que já entenderam o que representa vestir essa camisa. Que assim seja.