O Inter não é para cardíacos. Depois de uma atuação magnífica, como a do domingo passado contra o Flamengo, deixar escapar a vitória sobre o Fluminense – por duas vezes –, com erros bisonhos que beiram o amadorismo, tiraria qualquer torcedor do sério.
Levar dois gols com bolas sendo enfiadas nas costas da zaga – uma por baixo e outra por cima – estava complicando nosso final de domingo (15) e ofuscando notícias positivas. Como, por exemplo, mais uma grande atuação de Taison e a volta dos gols em um time que muito sofreu pela falta deles.
Além de voltar a balançar as redes, outro fator essencial: o poder de reação. Quem veste essa camisa nunca pode desistir antes do apito final.
Sofrer o segundo empate depois dos 85 minutos e conseguir reagir é bom demais. O Inter de Aguirre está, definitivamente, se encontrando.