Tem algumas situações que fazem parte da vida do Inter e estão sempre marcando presença na nossa rotina. Uma delas é que quando todos os resultados paralelos da rodada favorecem, fica faltando a nossa parte. No domingo (29), foi exatamente assim.
Mesmo sabendo que a vitória levaria o time a sétima posição na tabela, nos colocando na porta do G-6, vimos um primeiro tempo de pouquíssima agressividade e quase nenhuma criatividade. Yuri Alberto até tentou mas, nas raras bolas que recebeu na costas da zaga goiana, estava sempre isolado. Nem Taison, nem Edenilson — que aparecem com frequência na área adversária — chegavam por ali. Patrick, de novo, completamente sumido do jogo.
Enquanto isso, o bem organizado Atlético-GO chegava com perigo pelos dois lados. Foi assim durante os primeiros 45 minutos e, na volta do intervalo, de forma ainda mais consistente. Esse quadro só foi mudar nos últimos 20 minutos, quando Aguirre sacou Moisés e Patrick e o lado esquerdo passou a produzir muito mais. Mas aí faltou pontaria e até um pouco de entrosamento já que, com cinco substituições, é natural que isso aconteça.
Fato é que o Inter foi bem melhor quando Aguirre tirou do time jogadores que a grande maioria da torcida não entende como seguem titulares. Quem sabe agora, com 15 dias de treinos — o Inter só volta a campo dia 13 de setembro — isso seja revisto.