A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Pano de fundo para tramas de novela, o agronegócio também tem ganhado as páginas de obras literárias. Uma delas ganhou sessão de autógrafos na Feira do Livro da Capital. Escrita pelo gaúcho Darci Cunha, que fez carreira como engenheiro agrônomo, Sol de Guadalupe é um romance esteve em uma das sessões de autógrafos e traz o setor como pano de fundo de uma história sobre um triângulo amoroso. Um dos protagonistas, Danilo, é gerente comercial de uma empresa de defensivos agrícolas.
De Arroio Grande, o escritor, engenheiro agrônomo e autor da obra explica que a ideia surgiu de um desejo antigo seu:
— Eu queria desenvolver uma ficção que envolvesse o agronegócio para poder tratar de alguns assuntos que convivia (no trabalho como engenheiro agrônomo) e discordava.
Cunha se refere a parte do enredo do personagem Danilo. Dirigente de multinacionais e posteriormente professor de cursos de pós-graduação em Lisboa e em Madri, Danilo discute a ética nas relações comerciais no setor.
— É a realidade dos negócios hoje de acabar com o concorrente, tomar conta de um nicho de mercado. Coisa que, na prática, sempre contestei. Nas relações comerciais, todo mundo pode sair ganhando, cada um com uma parcela de clientes, por exmeplo — defende o escritor.
Darci Cunha participou da sessão de autógrafos nesta sexta-feira (10), mas o seu livro segue à venda na Feira do Livro.