Quase um mês depois da confirmação do primeiro foco de influenza aviária no Rio Grande do Sul, o Estado mantém a estrutura de vigilância ativa no enfrentamento ao vírus. Duas equipes simultâneas desempenham a tarefa na Estação Reserva Ecológica do Taim, onde houve o registro, e na Lagoa do Peixe, também rota de aves migratórias e, por isso, foco específico do monitoramento.
Em outra frente, o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria Estadual da Agricultura começa a elaborar um projeto para que possa acessar o crédito emergencial disponibilizado pelo governo federal. Por meio de medida provisória, foram alocados no início do mês R$ 200 milhões, a serem aplicados em ações de enfrentamento ao vírus. Rosane Collares, diretora do departamento, explica que a ideia é ser o mais assertivo possível.
Os recursos devem ser utilizados na compra de equipamentos de TI e também no auxílio ao pagamento das diárias aos servidores que vêm atuando na ações de vigilância. Com mobilização anterior à confirmação do primeiro caso, a secretaria contabiliza, desde janeiro, 3.063 atividades de vigilância ostensiva.
No painel de monitoramento do Ministério da Agricultura, atualizado até as 13 horas de segunda-feira (19), eram contabilizados 39 focos confirmados no país, em aves silvestres, de um universo de 1.350 investigações realizadas (para suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves). Dessas, 264 tiveram coletas de amostras, com 12 investigações em andamento. No RS, foram 174 investigações — no momento, não há investigação em curso —, 32 com coletas e um foco confirmado.