A semana que começa é considerada decisiva para a mobilização dos servidores públicos. Amanhã, o comando de greve realiza assembleia na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, na Capital. O ato será em conjunto com o Cpers.
— Serão definidas estratégias. Esperamos a retirada do regime de urgência do pacote que está na Assembleia Legislativa — explica Antonio Augusto Medeiros, fiscal agropecuário, presidente eleito do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo (Sintergs).
A adesão à paralisação na Secretaria da Agricultura é considerada expressiva, com mais de 90% do quadro. Percentual semelhante ao de inspetorias veterinárias (ao todo são 251) que estão fechadas, conforme a pasta.
Segundo a Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários (Afagro), em 10 dias de greve,
R$ 42,29 milhões deixaram de circular no Rio Grande do Sul, só na área vegetal. A estimativa considera o valor médio de 2018 para cargas deste tipo, quesão multiplicados pelas 630 permissões de trânsito vegetal e 483 guias de trânsito livre, documentos necessários para movimentação, que deixaram de ser emitidas no período.
Também há impacto sobre emissão das guias de trânsito animal. No caso dos bovinos, estima-se redução de 23,63% de exemplares enviados para abate.
Desde a semana passada, como publicou a coluna, sindicatos das indústrias de carnes (bovinos, suínos e aves) têm liminar para manutenção de 30% dos serviços e contratação de veterinários terceirizados. A Afagro afirma que isso vem sendo cumprido.
Mudanças relacionadas à vacinação
A conclusão da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado terá condições fora do padrão. Com a greve, a Secretaria da Agricultura determinou suspensão, até 17 de dezembro, das multas de quem não vacinou, dispensa de autorização para compra da vacina e imunização sem presença do serviço oficial.
O prazo terminou dia 30 — com mais cinco dias úteis para informar. A pasta garante que, na maioria dos casos, só faltava essa comprovação.
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