Agente público desde 2017 e com atuação na inspetoria de Arroio do Tigre, no Vale do Rio Pardo, o médico veterinário Pablo Fagundes Ataíde foi eleito nesta quarta-feira (30), com 110 votos, para o comando da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro) no período de 2020/2021. Uma das principais metas para a gestão é a valorização da categoria — são 367 profissionais atuando na Secretaria da Agricultura. A posse será em um mês. Confira trechos da entrevista à coluna.
Qual o maior desafio da entidade?
É a de dar importância ao fiscal agropecuário. Estamos passando por fase de muita desvalorização. Nossa ideia é levar a Afagro ainda mais para o Interior. Para fortalecer a entidade e, consequentemente, valorizar a categoria. Faremos isso explicando o que é o nosso trabalho. Para que a população conheça, e os governos deem valor.
Que papel tem o fiscal agropecuário?
Meu trabalho, por exemplo, é de atuação na defesa animal. Envolve educação sanitária, que é esclarecer sobre zoonoses, atender demandas referentes à febre aftosa. Todo esse trabalho é feito dentro das inspetorias. Hoje, as demandas são muito grandes. Ao promover vacinação e educação sanitária consciente, levaremos animal para abate em condições adequadas. Outra área é inspeção e fiscalização, avaliar se a carne tem condições de sair da indústria e chegar na mesa do consumidor. Isso é diretamente envolvido com saúde pública.
Como vê a corrida de fiscais por aposentadoria no momento em que o Estado considera buscar evolução do status sanitário?
Essa corrida é muito negativa para a Secretaria da Agricultura. Já temos um déficit de colegas. Ainda estamos avaliando como agir. E isso no momento em que estamos tentando evoluir no status sanitário (em relação à febre aftosa).
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