Foi-se o tempo em que apostar em negócios inovadores era coisa de gente com ideias malucas ou com muito dinheiro. A realidade atual mostra que o aporte para a criação de uma startup vem reduzindo muito. O gaúcho Cristiano Kruel, chefe de inovação da StartSe, empresa de educação do segmento, pontua que a nova economia tem democratizado o acesso.
— O custo de experimentar um novo negócio, de “startupar”, caiu drasticamente, ficou acessível. Não precisa nem ser tão louco, nem tão rico — brincou ele em palestra na Agrotech Conference, realizada em São Paulo.
Na ótica da chamada nova economia, tudo gira em uma velocidade muito rápida e o poder muda de mãos, criando um novo tabuleiro de competição global. Neste cenário, o motor do desenvolvimento vem de três engrenagens, interligadas: novas tecnologias, economia e gestão.
— A startup é um experimento. E a quantidade de experimentos no mundo explodiu. É um movimento econômico sustentável — complementa Kruel.
Realidade que também se consolida na inovação do agronegócio. Hoje, o maior aporte de investimentos nas AgroTechs está na inteligência artificial.
* A jornalista viajou a convite da StartSe