
Parte do grupo Divelog, de Novo Hamburgo, a Bricks Logix, que usa metodologia da Lego para reproduzir espaços de empresas, construiu duas maquetes de linhas de produção que a Coca-Cola lançará no Nordeste. A fabricante de bebidas usará o material para apresentar as estruturas antes do lançamento nas fábricas de Maceió, em Alagoas, e São Luís, no Maranhão.
Cada maquete usou 2,9 mil peças de montar – 5% da própria Lego, 15% de marcas similares e o restante foi impresso em 3D. A linha de produção foi replicada com apoio da engenharia da fábrica da Coca-Cola e as máquinas com ajuda da própria fabricante delas.
– Foram nove meses de confecção, toda realizada por mim. Só em garrafinhas de refrigerante, são 400, cada uma com quatro centímetros e quatro peças – conta o fundador da Bricks Logix, Eduardo Junqueira, que ainda era executivo do Itaú quando fez uma formação da Lego no Canadá.
Inicialmente, a ferramenta era oferecida para clientes visualizarem processos, mapear e corrigir gargalos. Porém, as empresas gostaram das miniaturas para mostrar suas operações ao público externo, como em feiras.
No caso da Coca-Cola, cada maquete tem 1,60 metro por 80 centímetros. São trabalhos maiores. Uma maquete pequena, Junqueira diz, pode ser de 40 centímetros por 40 centímetros Se usar 100% de peças da Lego - que encaixam melhor, mas são mais difíceis de personalizar - custa R$ 9 mil. Se for com peças similares ou 3D, o preço baixa a R$ 3,5 mil.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
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