Haja coração. Após ter batido recordes nas últimas semanas, o dólar engatou um desce, sobe, desce intenso. Enquanto a moeda já era vista estabilizada no patamar elevado acima dos R$ 6, teve uma queda forte a R$ 5,95 à tarde passada logo após a notícia de que o presidente Lula passaria por nova cirurgia. O entendimento do mercado é claro, de que os cortes de gastos federais seriam mais fáceis com ele afastado e com o vice, Geraldo Alckmin, no seu lugar.
Porém, a queda mais intensa do dólar ocorreu na manhã desta quinta-feira (12), a R$ 5,86, como reação ao Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que elevou a taxa de juro Selic em dois pontos percentuais e avisou que o faria mais duas vezes na largada de 2025. Isso deixa o rendimento mais atrativo para investidores trazerem seus dólares ao Brasil.
Mas a incerteza e a volatilidade são um eterno normal no Brasil. O dólar já voltou a subir de novo, rodeando os R$ 6. Lembrando que chegou a este patamar com as promessas inflacionárias do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e principalmente com o pacote de gastos do governo federal.
A bolsa de valores cai com força. O juro alto impacta consumo, fazendo cair as ações de varejistas.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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