Saiu a regulamentação do Banco Central para emissão das recém-criadas Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs), opção nova de investimento de renda fixa com isenção de Imposto de Renda. Pela regra, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) poderá captar R$ 1,2 bilhão, sendo que a ideia do diretor-presidente, Ranolfo Vieira Júnior, é já colocar no mercado em setembro R$ 286 milhões. Lembrando que a projeção de rentabilidade do papel fica entre 95% e 100% do CDI, que acumula em torno de 11,5% nos últimos 12 meses.
A LCD foi criada para captar com investidores dinheiro para financiar infraestrutura e inovação industrial. No caso do BRDE, a ideia é emprestar para fábricas expandirem seus negócios. Provavelmente, dará destaque a investimentos em sustentabilidade.
— Além do juro a ser pago ao investidor, acrescentaremos o spread do banco (custo da operação), que fica, em média, entre 2% a 3%. É baixo se comparado com bancos comerciais — enfatiza o diretor-presidente do BRDE.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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