As estatísticas começam a mostrar a importância do WhatsApp para vendas. Uma delas foi a pesquisa de balanço da Black Friday, realizada pelo Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilolas POA). A ferramenta foi a que mais gerou vendas para 43,4% dos lojistas entrevistados. Ficou bem à frente do próprio site da empresa, citado por 30,2%. Bem depois no ranking, apareceram Instagram, aplicativo próprio e o Mercado Livre. Coordenadora da pesquisa, Thais Del Pino também enfatiza que 53% dos comerciantes disseram ter vendido no online e na loja física na liquidação deste ano.
Um dilema do varejo com a Black Friday pareceu se dissipar no levantamento, de que a liquidação prejudica o Natal. Dos entrevistados, 78% disseram não acreditar nisso. O levantamento completo será divulgado hoje pela entidade.
Falando em WhatsApp
Falando em WhatsApp, a pandemia turbinou o uso da ferramenta, que, em alguns celulares, tornou-se alucinante. Às vezes, ela gera uma expectativa de resposta imediata por quem envia a mensagem, que precisa entender que esta urgência nem sempre é compartilhada por quem está do outro lado. Isso pode gerar indisposição e, até mesmo, um bloqueio do número. Talvez o e-mail ainda seja mais adequado - de bom tom - para determinados assuntos. O ideal é que o aplicativo seja usado com parcimônia para não passar uma sensação invasiva.
Para uso nos negócios, o CEO da AAA Inovação, Juan Pablo Boeira, sugere que a equipe que usará o WhatsApp seja treinada para ser ágil, educada, ter carisma e ortografia correta. Um alerta importante que ele faz é identificar - antes - se aquele conteúdo é relevante para o receptor e não só para o emissor. Aliás, ele está ministrando, em parceria com o Sebrae, um curso gratuito para lojistas venderem pela internet.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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