O novo auxílio emergencial injetará R$ 1,76 bilhão na economia do Rio Grande do Sul. O benefício começa a ser pago nesta terça-feira (6) pelo governo federal, devendo atingir R$ 44 bilhões no país. O cálculo estadual foi realizado para a coluna pelo economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Oscar Frank.
- Esse percentual que usamos, de 4%, refere-se à evolução verificada na distribuição dos recursos por Estado ao longo de uma boa parte de 2020, de acordo com o Ministério da Cidadania - explica o economista.
Desde a última sexta-feira (2), os cidadãos podem conferir se estão dentro da nova rodada do auxílio emergencial. Esta etapa de pagamentos começa amanhã para os nascidos em janeiro, com valores que vão de R$ 150 a R$ 375, de acordo com os critérios de cada beneficiário. No primeiro momento, a Caixa depositará o auxílio nas contas digitais — que todos os beneficiários já possuem — para movimentações financeiras, como pagamento de contas e de compras por meio de cartão de débito virtual. A possibilidade de saque ou transferência ocorrerá em um segundo momento, também definido por meio de calendário escalonado.
O comércio refere-se ao auxílio emergencial como "dinheiro novo" porque não é incentivo fiscal. Os recursos que entram no caixa das empresas e das famílias e já começam a circular. Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Írio Piva lembra que as medidas assistencialistas, neste momento, são acertadas e necessárias. Ele também destaca a liquidez que medidas neste sentido dão à economia como um todo.
- As pessoas estão precisando muito. E medidas assim, com pagamento de auxílio, injetam uma liquidez grande na economia porque são pulverizadas, diferente de destinar os recursos a empresas de determinados setores. E mesmo que as pessoas gastem em itens de primeira necessidade da lojinha do seu bairro, o dinheiro segue circulando depois, com pagamento de fornecedores, de salários, etc. - comenta Piva.
Um auxílio emergencial estadual foi lançado há poucos dias no Rio Grande do Sul. Neste caso, a injeção será de quase R$ 100 milhões na economia gaúcha. Enquanto isso, a abertura do comércio aos sábados no Rio Grande do Sul será discutida ao longo da semana pelo gabinete de crise. Saiba mais: Definição sobre abertura do comércio aos sábados é a expectativa da semana
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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