Mesmo com a pandemia, a Guamirim Ambiental segue tocando o licenciamento de novos empreendimentos no Rio Grande do Sul. E, segundo a sócia Nádia Caldeira, projetos que estavam em planejamento estão saindo do papel. Para a coluna, ela detalhou quatro empreendimentos novos que somam quase R$ 150 milhões. A empresária e bióloga conta que a grande demanda de novos investimentos está partindo da aquisição de áreas dos distritos industriais, onde o preço por hectare gira em torno de R$ 70 mil.
- São áreas bem localizadas e com facilidade de escoamento de produção. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) também tem emitido licenças ambientais para indústrias em menos de 60 dias de análise - enfatiza Nádia, que, no entanto, lamenta a saída recente de técnicos e engenheiros da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico que agilizavam o processo de compra dessas áreas, ajudando no planejamento tributário.
A Guamirim conduziu o licenciamento da Hemon Tecnologia, fabricante de material de escritório e papelaria, na área que era para a Ford, em Guaíba, onde as obras estão em 50% do cronograma previsto. Serão 40 empregos, em um investimento de R$ 2,3 milhões. Veja o que a coluna já noticiou sobre a operação: Sai licença para a construção de fábrica no terreno que era para a Ford em Guaíba

Entre outros exemplos, está a Rio Grande Fertilizantes, instalada em um terreno de 174 mil metros quadrados no distrito industrial de Rio Grande. O aporte financeiro é de R$ 83 milhões. Nas duas fases de operação, serão 300 empregos diretos. A licença de instalação foi emitida pela Fepam no início de agosto.
Outra empresa é a Dasppet Produtos Veterinários, que opera em um lugar alugado em Porto Alegre e comprou dois hectares em Guaíba, também na antiga área que seria usada pela Ford. A empresa está em fase final de implantação. O investimento foi de R$ 32 milhões, gerando 30 empregos de largada.
Um terceiro investimento é da Engefitas, que está com 70% da implantação concluída em dois hectares de um distrito industrial em Viamão. Atualmente, opera em pavilhão alugado em Porto Alegre. O investimento soma R$ 30 milhões, com 40 empregos diretos gerados na primeira fase. Fabricam artefatos de material plástico.
- A Foton Aumark, que muitas informações desencontradas apontavam para uma desistência, o CEO me informou que não desistiram, e recontrataram a Guamirim Ambiental para reiniciar os processos de licenciamento ambiental já que as anteriores venceram. Refere-se a uma área de 100 hectares em Guaíba - acrescenta Nádia Caldeira, sócia da Guamirim.
Para fechar, Nádia Caldeira cita ainda um condomínio residencial em Canela, com 32 hectares. Mais da metade da área ficará preservada, com mirantes e pontos ambientais em destaque.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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