O desemprego aumentou no Rio Grande do Sul no segundo trimestre de 2019. A taxa, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (15), ficou em 8,2%. Nos primeiros três meses do ano, havia ficado em 8%. A média nacional fica em 12% e caiu no período da análise, puxada pelo recuo em dez das 27 unidades da federação (UFs).
Foi um aumento pequeno. No entanto, o Rio Grande do Sul caiu para a terceira posição no ranking nacional de menores índices de desemprego. A estimativa do IBGE aponta que há 505 mil pessoas que gostariam de estar trabalhando, mas estão desempregadas. Representa um aumento de 20 mil indivíduos em relação à pesquisa anterior.
Santa Catarina segue com a menor taxa do país. Ficou em 6%, uma queda significativa em relação aos 7,4% do primeiro trimestre. Em segundo lugar, apareceu Rondônia, com um índice de desemprego de 6,7%. A pior situação é a da Bahia, com uma taxa de 17,3%.
O que aconteceu no RS
O número de postos de trabalho até aumentou no Rio Grande do Sul. Foram mais 47 mil pessoas ocupadas em relação ao início do ano. Só que o número de pessoas buscando emprego aumentou em ritmo maior, com 67 mil indivíduos.
O descompasso entre o aumento da oferta de trabalho e a elevação da demanda que faz a taxa de desemprego subir. O IBGE calcula o índice considerando quem procura emprego, quem está trabalhando e a base da soma destes dois grupos de pessoas.
Sul na formalidade
A região Sul vai bem quando se fala em emprego formal, na comparação com o restante do país. O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do país era de 74,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,6%), Rio Grande do Sul (83,3%) e Paraná (81,4%). Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 25,7%. As unidades federativas (UFs) com as menores taxas estavam em Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (16,7%) e Paraná (18,6%).