O Rio Grande do Sul ficou com o terceiro menor desemprego no país em 2017. A taxa média do ano passado foi de 8,3%.
O Estado com o menor desemprego foi Santa Catarina, com uma taxa de 7,1%. Em segundo lugar, ficou Rondônia, com 8,1%.
Mas o desemprego seguiu caindo com o passar dos trimestres. No fechamento do ano, o Rio Grande do Sul ficou com taxa de 8%. As unidades da federação que apresentaram as menores taxas no quarto trimestre foram Santa Catarina (6,3%) Mato Grosso do Sul (7,3%) e Mato Grosso (7,3%).
Conforme a estimativa do IBGE, o Rio Grande do Sul fechou 2017 com 486 mil desempregados. São 16 mil a menos do que no fim de 2016.
Ao mesmo tempo, houve um aumento de 20 mil pessoas no contingente de trabalhadores. Só que os destaques foram os aumentos de trabalhadores por conta própria, com 71 mil pessoas a mais. Costuma ser uma atividade mais precária, mas no auge da crise até mesmo este tipo de trabalhador não estava mais tendo espaço. Ou seja, é um bom sinal.
Aumentou também o número de empregadores, empregados sem carteira no setor privado e empregados no setor público. No entanto, caiu e muito o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada. Foram 120 mil pessoas a menos. Queda também, mas bem menos intensa, no número de empregados domésticos.
Destaque para a geração de mais de 60 mil postos de trabalho nos setores:
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais
Na outra ponta, destaque negativo para o corte nos setores da indústria, da agropecuária e da construção civil. Foram mais de 70 mil empregos extintos.
Renda
O rendimento médio do trabalhador gaúcho ficou em R$ 2.363 no fechamento de 2017. Foi um aumento de R$ 24 em relação ao ano anterior.
A maior é a renda média do empregador: R$ 5.027. A menor é a do trabalhador doméstico: R$ 932.