O árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro salvou a noite da arbitragem no empate em 1 a 1 entre Santos e Inter, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. O responsável pelo recurso eletrônico teve três interferências que modificaram as decisões tomadas no campo pelo árbitro Ramon Abatti Abel. Estamos falando de um gol bem anulado, um bem validado e um pênalti desmarcado corretamente.
O primeiro lance foi a penalidade. Ramon Abatti Abel acertou na marcação, mas errou no local da falta. A infração ocorreu fora da área e ele considerou dentro. Foi o erro de maior gravidade no campo, mas ao mesmo tempo o mais fácil para o VAR. Bastaram poucos segundos para que ocorresse a informação da correção de maneira factual.
O segundo lance veio logo na cobrança dessa falta. O assistente Kléber Lúcio Gil validou o gol de Eduardo Bauermann, mas o zagueiro do Santos estava impedido. Essa decisão é daquelas difíceis até com o uso do VAR. Há quem cometa o exagero de questionar as linhas traçadas pelo recurso eletrônico. Foi realmente muito ajustado.
Por fim, o terceiro lance representou a validação do gol do Santos, que havia sido anulado no campo. Lucas Braga estava em posição legal no momento do lançamento. Ele recebeu o passe, driblou o goleiro e marcou.
O bom trabalho do VAR não é o único aspecto que merece destaque nesta decisão. Também precisamos reconhecer a importância da tomada de decisão atrasada do bandeira. Henrique Neu Ribeiro esperou a conclusão da jogada para marcar a infração. É o protocolo correto que mostra que os assistentes precisam fazer o certo até na hora de errar.