A vitória por 2 a 0 do Inter sobre o América-MG teve dois lances polêmicos. As equipes reclamaram pênaltis não marcados no primeiro tempo da partida. Ao considerar as jogadas normais, o árbitro Wilton Pereira Sampaio cometeu um erro e um acerto.
O primeiro lance foi na grande área do Inter. Depois de cobrança de escanteio de Gerson Magrão, houve tentativa de cabeceio e a bola bateu no braço de Cuesta. O juiz da Fifa acertou ao mandar o jogo seguir. O lance foi completamente acidental. O zagueiro colorado estava com o braço em posição natural, tentou evitar o contato, e foi surpreendido com a trajetória da bola. Não foi pênalti.
Logo na sequência, no outro lado, houve uma penalidade não marcada sobre Edenilson. Ele foi claramente empurrado pelo jogador do América-MG. O contato começa fora da área, mas a carga do defensor ocorre quando o volante já estava dentro. Erro da arbitragem.
Além de um acerto e um erro nos pênaltis reclamados, outro lance merece ser registrado. Houve um gol do Inter bem anulado no segundo tempo, quando a partida já estava 2 a 0. O atacante Rossi chegou a marcar, mas estava meio corpo adiantado. O lance fica ainda mais difícil porque o braço do jogador do América-MG estava à frente do jogador colorado. No entanto, de acordo com a regra 11, o braço não é considerado para validar uma posição irregular. O assistente Clériston Rios foi muito preciso ao sinalizar o impedimento.