A situação do Inter não é tão melhor para o Gre-Nal. Seu problema é a má qualidade. Há setores nos quais não há reposição mínima. Na defesa, é pânico com tendência a motim.
Contra o São Paulo, a linha de trás tinha um zagueiro sem ritmo improvisado na direita (Bruno Méndez), uma dupla atrapalhada (Lucas Ribeiro e Pedro Henrique) e um quase estreante na esquerda (Paulo Victor). Por isso Aguirre adotou a sobreposição terrível de Dourado e Johnny.
O desequilíbrio foi notório. Caio Vidal perdeu gols incríveis, mas a defesa foi um caos. Ruim com Edenilson no meio e Cuesta na zaga, pior sem eles, que forçaram amarelo para jogar o Gre-Nal. E agora, se perder o clássico?
A herança defensiva herdada de Ramírez parece inacabável, inclusive com as saídas de bola infantis. O Brasileirão deu adeus ao Inter. Aguirre não ajudou, tirando Yuri e Patrick em nome de Galhardo e Palacios, em vez de tirar um volante, já levando 2 a 0. Faltou ousadia. A irritação de Yuri, chutando tudo ao ser substituído, não é bom sinal.